quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Rugaru

Rugaru não é uma palavra Ojibwa nativa, nem é derivado de línguas dos povos nativos americanos vizinhos.No entanto, tem uma impressionante semelhança com a palavra francesa para lobisomem, loup garou eaRougarou Cajun. The Turtle Mountain Chippewa Ojibwa ou em Dakota do Norte poderia ter pego o nome francês para "peludo humanos como sendo" da influência do francês canadense caçadores e missionários com quem tinham relações extensas. De alguma forma, este termo também foi relacionado às histórias de seus vizinhos do bigfoot.

Peter Matthiessen autor argumenta que a Rugaru é uma legenda separada da do canibal-like Wendigo gigante. Enquanto o Wendigo é temido, ele observa que o Rugaru é visto como sagrado e em sintonia com a Mãe Terra, um pouco como lendas bigfoot são hoje.

Poderes

Um exemplo modificado, não nas legendas Wendigo original, que é de um tema da história sensação nocivos Se uma pessoa vê um Rugaru, essa pessoa será transformado em um. Posteriormente, a vítima infeliz estará condenada a vagar na forma deste monstro. Essa história Rugaru tem algumas semelhanças com uma versão nativa americana da lenda Wendigo relacionados em um conto de Algernon Blackwood. Na adaptação ficcional Blackwood's da legenda, vendo um Wendigo provoca um para se transformar em um Wendigo.

Gabriel (arcanjo)

Gabriel (em hebraico גַּבְרִיאֵל, no hebraico moderno Gavriʼel, no hebraico tiberianoGaḇrîʼēl; em latim Gabrielus; em grego Γαβριήλ, transl. Gabriēl; em árabe جبريل, trans.Jibrīl ou جبرائيل, transl. Jibrail; todos do aramaico Gabri-el, "homem forte de Deus"), também conhecido como São Gabriel Arcanjo, é, nas religiões abraâmicas, um anjoque serve como mensageiro de Deus. Aparece pela primeira vez numa menção noLivro de Daniel, na Bíblia hebraica. Em algumas tradições é tido como um dosarcanjos, noutros como anjo da morte.

Com base em duas passagens do Evangelho segundo Lucas, diversos cristãos emuçulmanos acreditam que Gabriel teria previsto os nascimentos de João Batista eJesus. O Islã, além disso, acredita que Gabriel teria sido o meio pelo qual Deus optou por revelar o Corão a Maomé, e que através dele teria enviado uma mensagem para a os profetas revelando-lhes suas obrigações. É conhecido como o chefe dos quatro anjos favorecidos, e o espírito da verdade, e em certas crenças seria uma personificação do Espírito Santo. Gabriel também é mencionado na fé Bahá'í, especificamente na obra mística deBahá'u'lláh, Sete Vales.

É citado várias vezes na Bíblia; foi ele que anunciou ao profeta Daniel a sucessão de potências mundiais, bem como a vinda do Messias (em hebraico Mashiah, em grego, Cristo, "Ungido"). Disse o profeta: "Apareceu Gabriel da parte de Deus e me falou: dentro de setenta semanas [de anos] (70 anos x 7, ou seja, 490 anos) aparecerá o Santo dos Santos." (Daniel 9:24-26)

Ao anjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais havia sido confiada a alguém: anunciar o nascimento do Filho de Deus. Por isso, é muito admirado desde a antigüidade. O termo de apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este: "Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus." (Lucas 1:19)


Ficheiro:Leonardo da Vinci Annunciation.jpg

Miguel (arcanjo)

Miguel (em hebraico: מִיכָאֵל, Micha'el ou Mîkhā'ēl; em grego: Μιχαήλ, Mikhaíl; em latim:Michael; em árabe: میکائیل, Mikā'īl) é um nome atribuído na Bíblia a um anjo ou arcanjo, numa posição de líder de exércitos celestiais. É um dos três anjos mencionados por nome na Bíblia, juntamente com Rafael no livro de Tobias e Gabriel no Evangelho de São Lucas.

Líder militar

Segundo os textos bíblicos, Miguel e seus anjos batalharam contra o dragão e seus anjos. (Revelação ou Apocalipse 12:7), de modo que Miguel é descrito ali como o líder de um exército de anjos fiéis. O mesmo livro também se refere a Jesus como líder de um exército de anjos fiéis, no capítulo 19, versículos 14 a 16, sendo que o apóstolo Paulo menciona especificamente o "Senhor Jesus" e os "seus anjos poderosos" (2 Tessalonicenses 1:7), pelo que é possível concluir que, na Bíblia, existem referências tanto de Miguel e "seus anjos" como de Jesus e "seus anjos". (Mateus 13:41; 16:27; 24:31; 1 Pedro 3:22)

No entanto, e uma vez que nos textos bíblicos em nenhuma parte é indicada a existência de dois exércitos de anjos fiéis no céu, um comandado por Miguel e outro por Jesus, existem observadores que sugerem a conclusão de que Miguel não é outro senão o próprio Jesus Cristo na sua posição celestial.

Esta conclusão, não obstante, é tida como sendo muito débil por um não menor número de peritos que afirmam que em nenhuma parte, nos textos bíblicos, se nega a referida existência de dois exercitos - Christoph Blumhardt - "Vom Reich Gottes. Aus Predigten und Andachten", p. 137 - ou que sejam um mesmo exercito «com dois chefes, um dos quais - Miguel - subordinado ao outro - Jesus -, tal como dá a entender o facto de ter sido Deus e não Miguel a condenar Satanás» - Paul Kleinert - "Die Propheten Israels in sozialer Bezichung", p. 78 -.

Em (Judas 9), referência biblica, na qual Deus (supostamente o Pai) e não Miguel (supostamente o Filho) repreendendo Satanás "O Senhor te repreenda" não é a única na Bíblia. Encontramos em Zacarias 3:2 o seguinte texto: "Mas o SENHOR disse a Satanás: - O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende".

Aqui em Zacarias 3:1 menciona o Anjo do SENHOR. Trata-se do próprio Deus. O mesmo título dado a Deus como "Anjo do SENHOR" é dado em Gênisis 22:15.


Ficheiro:Guido Reni 031.jpg


Monstro

Monstro (do Latim monstrum) é o nome dado genericamente a um ser fantástico ou criatura lendária, de aspecto e atos aterrorizantes.

Os monstros aparecem em quase todas as culturas, em suas mitologias, folclores e lendas, e também naficção, em livros e filmes de terror. Nestes contextos, o monstro encarna frequentemente a figura do Mal, que é derrotada por um herói ou cavaleiro que representa o Bem e as virtudes.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Daevas

Daevas

Demônios sombras zoroastrianos. São selvagens e animalescos, tipos de pitt bulls demoníacos. Os Daevas precisam ser invocados para atacar através de um ritual antigo e extremamente macabro, e isso é um trabalho muito arriscado, pois tendem a matar seu invocador. Ninguém conhece suas aparências físicas, pois não são vistos há milênios.

Como exterminá-los?
Não há como exterminá-los. Para o invocador perder o controle sobre eles, basta destruir o altar do ritual e os Daevas se voltarão contra ele. Como são demônios sombras, outra maneira de rebelá-los é acendendo uma luz muito forte no local em que se encontram, mas não se engane, assim que a luz acabar, eles logo voltarão.

Blood Mary

Blody Mary (Maria Sanguinária)

Esta lenda é originária nos Estados Unidos.
Essa lenda tem, diversas versões e ramificações, e se espalhou para diversos países, sofrendo muitas alterações no processo, afinal, "Quem conta um conto, aumenta um ponto".

A Bruxa do Espelho

Esta lenda foi publicada em 1.978 pelo americano Janet Langlois, especialista em folclore. Segundo esta versão, Bloody Mary (Maria Sanguinária), é um espírito vingativo que aparece quando uma jovem enrolada num cobertor, murmura 13 vezes enquanto olha para o espelho do WC as palavras "Bloody Mary" apenas com a luz de uma vela. Bloody Mary (Maria Sanguinária) seria o fantasma de uma feiticeira que foi executada á um século por praticar magia negra.

Blood Mary, a Vingadora

Nesta versão Bloody Mary (Maria Sanguinária), era uma adolescente extremamente bela e vaidosa, que se tornou vítima do preconceito após ter o rosto desfigurado num acidente de viação. Ela vendeu a sua alma para se poder vingar de todos os que a descriminaram ou das pessoas que se prendem demais a aparência, tendo possivelmente, cometido suicídio em frente do espelho do WC, após ter feito o acordo.

Rainha Mary Tudor

Com o passar do tempo, a história de Bloody Mary (Maria Sanguinária) misturou-se a história da Rainha Mary Tudor, que ganhou o título em 1.553. Em seus esforços para restabelecer o catolicismo pela Inglaterra, fez perseguições aos protestantes, que lhe atribuiram o cognome: Bloody Mary (Maria Sanguinária). Dizem que a rainha para se manter bela, se banhava no sangue de jovens garotas, mas eram provavelmente boatos do povo, insatisfeito por sua união com Filipe II da Espanha. Este casamento, inclusivé, foi provocador de uma guerra com a frança, que teve como consequência a perda de Calais (1.558).

Bloody Mary (A suposta Lenda Original)

Segundo a lenda, Bloddy Mary (Maria Sanguinária) seria um espírito de uma jovem modelo que teve seus olhos arrancados num WC por um companheiro ciumento. Antes de morrer, tentou escrever seu nome na superfície prateada, usando seu próprio sangue. Não conseguiu terminar e acabou levando o segredo para o túmulo. Se alguém que oculta um segredo sobre a morte de alguém pronunciar "Bloody Mary" três vezes diante de um espelho, ela aparece e arranca os olhos desse indivíduo, e escreve o nome da vítima da pessoa atrás do espelho.

Relato Verdadeiro Sobre a Bloody Mary

Há relatos sobre uma jovem americana que foi levada para o hospital após realizar a brincadeira da Bloody Mary em frente a um espelho. Ela supostamente foi empurrada após realizar o ritual de invocação pelo espírito de Mary, batendo a cabeça na pia e sendo encontrada com um ferimento na testa e em estado de coma. Essa jovem, segundo as fontes, preferiu não se identificar, e estaria viva ainda hoje.

Wendigo

No Supernatura/Sobrenatural essa lenda foi exibida no segundo episódio da da primeira temporada.


É uma lenda dos índios norte americanos, que fala que o Wendigo (também Windigo, Windago, Windiga, Witiko, Wihtikow e outras variações) é um humano que se tornou uma criatura sobre natural após ter comido a carne humana por muito tempo, nesse período em que se alimentava de carne humana ele ia adquirindo habilidades como, escalar em árvores, farejar, audição mais aguçada, etc...



Em resumo, a cada dia se tornava mais o caçador perfeito, podendo imitar a voz humana e estocar alimento mantendo-os vovos, mas ele tinha uma unica fraquesa, o fogo, pois uma de suas abilidades é suportar ferimentos inconstantes.


O fogo, pois não feria uma vez, como facas ou armas de fogo, o fogo queima tudo de uma vez.


Uma descrição so Wendigo "O Wendigo foi magro ao ponto de emagrecimento, a pele ressecada colada sobre os seus ossos. Com os seus ossos empurrando-se contra a sua pele, sua pele a cinza cinza da morte, e seus olhos empurrados profundamente em suas órbitas, o Wendigo parecia um esqueleto descarnado recentemente desenterrado do túmulo. O que ele tinha de lábios foram rasgados e sangrentos [....] impuros e que sofrem de supurações da carne, o Wendigo exalava um odor estranho e misterioso de decadência e decomposição, da morte e da corrupção. "


Ao mesmo tempo, Wendigos eram personificações da gula, ganância e excesso, nunca satisfeito após o abate e consumo de uma pessoa, eles eram constantemente à procura de novas vítimas. Em algumas tradições, os seres humanos que se tornaram dominados pela ganância podem virar Wendigos; o mito Wendigo, assim, serviu como uma forma de incentivar a cooperação e moderação.


Mas todas as lendas de diferentes tribos sobre o Wendigo, chegam a um mesmo ponto, que eles são conibais.


Espectro

Não se sabe a origem mas preferem ficar em hospícios,
ele deixa as pessoas loucas com um toque.
Prefere os loucos por que se eles disserem que viram um monstro ninguém acredita,
alimentam-se de cérebros.
Fazem um buraco no crânio dos loucos e sugam eles ate secarem.
O único jeito de matar é com prata.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Shtriga

A lenda da Shtriga tem origem na Albânia, mas há lendas que datam da antiga Roma. Trata-se de uma bruxa que se alimentaria de energias vitais de qualquer tipo de pessoa, mas principalmente de crianças, pois tem uma energia vital mais forte. Elas só atacam à noite. De dia pode se passar por qualquer pessoa, principalmente por senhoras de muita idade. É invulnerável a qualquer arma feita por Deus ou pelo homem (exceto nas horas que se alimenta). Mais conhecida como Strix.

Como exterminá-las? Shtrigas são invulneráveis à todas armas de Deus e dos homens, mas tornam-se vulneráveis enquanto se alimentam e podem ser atingidas com metal sagrado, a Prata.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Cérbero

Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego, Κέρβερος – Kerberos = "demónio do poço") era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Cocatrice

Cocatriz ou Cocatrice é um ser fantástico que, na maioria de suas descrições tem um corpo de um réptil alado com pernas e crista de galoe uma cobra na cauda.

Em umas versões, é dito que a cocatrice possui várias formas, sendo ou um réptil alado ou uma quimera completa.

Desde a Grécia Antiga, o animal entrava na categoria de seres fantásticos conhecidos como basilisco, e esse se tornou a imagem da fera, uma cobra gigante com uma coroa e uma pluma, porém, na Idade Média, o basilisco possuía duas retratações, a de serpente e a de uma criatura metade galinha, metade réptil. Daí, a segunda imagem se tornou um monstro distinto, o cocatrice.

Para a heráldica, é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo.

Nasce de um ovo de galinha chocado por um sapo como seu parente, o basilisco. Possui a habilidade de transformar em pedra aquele que fixa seu olhar ao dele.

Grifo

Grifo é na mitologia um animal com cabeça e asas de águia, e corpo de leão. Fazia seu ninho perto de tesouros e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.

A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persasrepresentaram a criatura em pinturas e esculturas. Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que transportaram a princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus.Filóstrato, escritor grego, referiu, na Vida de Apolônio de Tiana (livro VI. I), que os grifos daÍndia eram guardiões do ouro. John Milton, no Livro II do Paraíso Perdido escreveu sobre osArimaspos que se tentavam apoderar do ouro dos grifos. Também foi referido na poesia persa de Rumi. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar em brasões pois aparentemente possui muitas virtudes e nenhum vício.

Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos.

Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix, entre outros, o Grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.

Os grifos em geral cruzam com éguas. Desse cruzamento damos o nome de hipogrifo, mas tais cruzamentos são, de forma, raros.

Também são retratados em moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre outros desenhos, o de um grifo.

Os grifos são possíveis confusões de fósseis de Protoceratops, dinossauros ceratopsídeos que viviam naMongólia.


Basilisco

Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica. Plínio, o Velho, o descreve como uma serpente com uma coroa dourada e, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (as vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar. Os únicos jeitos de matá-lo são fazendo-o ver seu próprio reflexo em um espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante, ou com o canto do galo, que lhe é fatal. Dizem que ele nasce de um ovo de galinhachocado por uma .

Leonardo da Vinci escreveu que o basilisco é tão cruel que, quando não consegue matar animais com a sua visão venenosa, vira-se para as plantas e para as ervas aromáticas e, fixando o olhar nelas, seca-as. O poeta Percy Bysshe Shelley fez também a seguinte alusão ao olhar mortífero do basilisco na sua "Ôde a Nápoles": "(...)Se como o basilisco, que o inimigo mata por invisível ferimento."



Dagda

O deus supremo do panteão celta parece ser Dagda (mas em certas regiões e épocas sua consorteDanu parece ocupar essa posição). O Dagda é uma figura paternal, protetor da tribo e o deus "básico" do qual outros deuses masculinos seriam apenas variantes. Deuses célticos são entidades não muito específicas e talvez devam ser vistos mais como preferências de cada clã do que como um panteãoformal. De certa forma todos são semelhantes ao deus grego Apolo que era um deus ligado a várias áreas.

Contos irlandeses descrevem Dagda como uma figura de força imensa, armado de uma clava e associado a um caldeirão (o Caldeirão de Sangue, que continha diversas propriedades mágicas).


Barghest

Barghest, à maneira da Banshee, é uma criatura fantástica que anuncia a morte àqueles para quem aparece. Tem a forma de um cão monstruoso, com presas e garras enormes. Assombra a região de Yorkshire, no norte da Inglaterra.


Cernunnos

Cernnunos é o nome de um dos deuses celtas mais antigos e também conhecido como Deus Cornífero, por ser muitas vezes representado como um homem com chifres adornando a cabeça. É o Deus da fertilidade, da abundância, e Patrono da Caça para os povos antigos. Ás vezes era representado alimentando animais; também podia mudar de forma e aparecer como cobra, lobo ou veado.

Na vertente Britânia Continental da Tradicão Céltica , Cernunnos também assumia um importante papel como Consorte da Deusa Tríplice.O Deus tem sido reverenciado há eras. Ele não é a deidade rígida, o Todo-Poderoso do cristianismo ou do judaísmo, tampouco um simples consorte da Deusa. Deus ou Deusa, eles são iguais, unidos.

Vemos o deus no Sol, brilhando sobre nossas cabeças durante o dia, nascendo e pondo-se no ciclo infinito que governa nossas vidas. Sem o Sol, não poderíamos existir; portanto, ele tem sido cultuado como a fonte de toda a vida, o calor que rompe as sementes adormecidas, trazendo-as para a vida, e instiga o verdejar da terra após a fria neve do inverno.

O Deus é também gentil com os animais silvestres. Na forma do Deus Cornudo, ele é por vezes representados por chifres em sua cabeça ,que simbolizam sua conexão com tais bestas. Em tempos mais antigos, acreditava-se que a caça era uma das atividades regidas pelo Deus, enquanto a domesticação dos animais era vista como voltada à Deusa.

Os domínios do deus incluíam as florestas intocadas pelas mãos humanas, os desertos escaldantes e as altas montanhas. As estrelas, por serem na verdade sóis distantes, são por vezes associadas a seu domínio.

O ciclo anual do verdejar, amadurecer e da colheita vem há muito sendo associado ao Sol, daí os festivais Solares da Europa, os quais são ainda observados em muitas religiões.

O Deus é a colheita plenamente madura, o vinho inebriante extraído das uvas, o grão dourado que balança num campo ,as maçãs vicejantes que pendem de galhos verdejantes nas tardes de outono.

Em conjunto com a Deusa, também ele celebra e rege o sexo. As religiões Europeias e suas derivações não evitam o sexo ou falam sobre ele por palavras sussurradas. É uma parte da natureza e assim é aceito. Por trazer prazer, desviar nossa consciência do mundo cotidiano e perpetuar nossa espécie, é considerado um ato sagrado. O Deus nos imbui vigorosamente no desejo que assegura o futuro biológico de nossa espécie.

Símbolos normalmente utilizados para representar ou cultuar o Deus incluem a espada, chifres, a lança, a vela, ouro, bronze, diamante, a foice, a flecha, o bastão mágico, o tridente, facas e outros. Criaturas a ele sagradas incluem o touro ,o cão ,a cobra, o peixe, o dragão ,o lobo, o javali, a águia, o falcão ,o tubarão, os lagartos e muitos mais.

Desde sempre, o Deus é o Pai do Céu, e a Deusa a Mãe da Terra. O Deus é o céu, da chuva e do relâmpago, que desce sobre a Deusa e une-se a ela ,espalhando as sementes sobre a terra, celebrando a fertilidade da Deusa.